A Panair do Brasil nasceu como uma subsidiária da Pan Americam Airways, ou como era conhecida Pan-Am
Nasceu simples com os hidroaviões Consolidad Commodore
E Sikorsk S-38, enquanto a Panair ia pro interior do Brasil a Pan-Am ficaria com os grandes aeroportos, no filme o Aviador aonde Leonardo Di Caprio interpleta o dono da TWA (Trans World Airlines) fica bem claro o desejo de monopolio da Pan-Am mesmo dentro do território norte americano.
SYCORSKY S38
Mas a Panair do Brasil consegue sua independência em relação a Pam-Am, e se torna a mais importante companhia aerea do Brasil, já com a Varig em segundo lugar brigando com ela.
A Panair começa a operar no interior do Brasil com os Douglas DC-3, ela teria ao lado da Douglas uma parceria de sucesso.
A Panair do Brasil começara a operar com os Lokeed Caonstelattion o primeiro quadrimotor ado Brasil, talheres de prata, taças de cristal ,e lista de passageiros que saiam em colunas sociais, eram os anos dourados do Brasil.
No filme francês Le Home do Rio de 1.964 onde já aparece um DC-8 Caravelle dá pra ver claramente a dedicação das comissárias de bordo da Panair do Brasil.
Agora começara o namoro da Douglas e Panair os DC-7 aeronaves mais modernas chegavam , já que a rival Varig começara a operar os Constellation.
A companhia aerea preferida do presidente futurista JK, mais uma vez em parceria com a Douglas inovará e trazia para o Brasil o primeiro jato comercial o Douglas DC-8, o DC-8 do filme Le Home do Rio é original poís o filme é de 1964, postei uma parte do filme onde o DC-8 aparece abaixo.
Com um hangar cheio de DC-8 Caravelle a Panair se colocava como uma das principais companhias aereas do mundo, Charles Del Galle em Paris, JFK em Nova York, eram destinos comuns e o mais importante a empresa era respeitada.
Foi ai que tudo começou a mudar em 1.964 veio o golpe militar, primeiro a Panair era a companhia preferida de artistas, e politicos, pessoas que o regime militar odiava, segundo muitos militares na ativa, ou reserva da aeronaútica brasileira possuiam ações da rival Varig, um decreto faliu a Panair do Brasil, seus aviões foram impedidos de vôoar mesmo com passageiros com passagens compradas, farsa que só veio a tona dez anos após o fim do regime militar no Brasil, por volta de 1995, já que o regime militar no Brasil teve o seu fim em 1985 conturbado poís Tancredo Neves ganhou como o povo queria, mas não pela eleição direta, mas não conseguiu assumir, poís adoeceu e faleceu antes da posse. Arquivos do SNI (serviço nacional de informação) constataram a fraude, mas os DC-8 foram vendidos para Cruzeiro subsidiária da Varig, quanto aos DC-3, DC-7,e Constellation apodrecem até hoje no Aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro.
Uma pena a Panair nunca operou o Boeing 747-400, e se ela estivesse ainda em operação sem dúvida seria a companhia aerea mais importante do Brasil, vôoaria pro mundo todo e estaria operando o Boeing 787, e o Airbus A-380.
Quem sabe um empresário não resgata a marca, afinal a documentação está toda em ordem, e como ela é brasileira o Embraer ERJ 190 com certeza teria um lugar especial em sua rota doméstica.
Resta a saúdades, e a expectativa, como seria a aviação no Brasil se ela estivesse em operação, com certeza estariamos muito a frente do que estamos hoje.
Abraço a todos CMTE. EMERSON BAGHIN.