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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O MUNDO VÔOAVA DE DOUGLAS

  Não dá para acreditar na felência de uma companhia que sempre pegou vento de polpa, a Douglas foi sem dúvida a fabricante de aeronaves que teve mais chances de sucesso, e por fim adiaram o inevitavel a falência da companhia, pessima gestão é a única explicação plausivel.
  Vamos pegar o século XX anos 40, pós guerra Europa devastada, Estados Unidos surge como uma superpotencia , mas vamos pegar os aeroportos do interior dos Estados Unidos, América Latina,África, Asia, e Australia, já imaginaram pistas de terra, digam-me qual avião de passageiro conhecido  como ônibus aereo tinha condição de descer nessas pistas de pouso , o DC-3.
  Enquanto isso em grandes aeroportos operavam o DC-7

  A Boeing lançava o primeiro avião a jato transatlantico comercial do mundo, o Boeing 707, e Douglas lançava seu jato Caravelle DC-8,DC-10, vantagem sobre a concorrente, as inúmeras companhias aereas que operavam o DC-3, eo DC-7 que tirara o posto do Lokeed Constellation.

                                             DC-8 da Panair do Brasil
  O mesmo sucesso veio depois com o DC-10:
  No auge do sucesso a Douglas tem de se juntar a McDonnell que na época fabricava aeronaves militar, e dai surge o avião preferido dos pilotos ,dos tripulantes, eficiente tanto no transporte de passageiros como de cargas, o MD-11 foi o avião que mais deixou saúdades.


  Não  só usado pela Varig, durante tanto tempo como vemos nesses dois tons de pintura da companhia, ele foi usado no Brasil também pela Tam, Varig Log, Gol,Vasp,  Cruzeiro,e por comphanias aereas no mundo todo.
  A McDonnell Douglas ainda foi responsavel por um caça classico, quem não se lembra dos F-14 estrelas do filme Top Gum Ases Indomáveis.
  O final foi o MD-88 que não fez o mesmo sucesso do MD-11, e seus antecessores, até que comprada pela concorrente Boeing, que já tendo como forte concorrente a Airbus francesa, e o fortalescimento da Bombardiere canadense, e da brasileira Embraer, decide paralizar a produção dos MD.
                                             MD-88 da espanhola Ibéria
  A Ibéria, a companhia aerea que transporta a familia real espanhola foi uma das últimas companhias aereas no mundo a opoerar um MD.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

AS ROTAS DA AVIAÇÃO BRASILEIRA.


  A aviação no brasil nasceu para suplir uma necessidade,contudo de se chegar a região norte do Brasil, prova disso é que as duas maiores companhias Panair do Brasil, e Varig nasceram com hidroaviões na Panair  o Consolidad Commodore, e o Sicorsky S-38, e na Varig o  Dornierwal Atlantico.

VARIG DORNIERWAL ATLANTICO



SICORSKY S-38
Depois disso começaram  as pistas de pouso em terra, um filme da época que retrata bem essa realidade, é Bruma Seca, ai começamos a ter dois tipos de usuários distintos, pessoas que eram fazendeiros, ou donos de garimpo que viajavam de DC-3, a Cruzeiro do Sul foi a pioneira, mas logo Panair, e Varig começaram a utilizar esse tipo de aeronave,e as pessoas ricas e da alta sociedade que embrarcavam nos Constellation para Estados Unidos, e Europa.   
                                                                                                                        
DC-3 DA CRUZEIRO DO SUL

LOKEED CONSTELLATION DA PANAIR DO BRASIL
No caso do Constellation a relação com a alta sociedade brasileira era tão grande que as listas de passageiros eram publicadas em colunas sociais dos jornais da época.
Veio o golpe militar de 1.964 e  ficou claro que o governo militar priorizará as rodovias, tanto é prova disso a Transaamazônica, e o sucateamento das ferrovias, como coroneis da aeronaútica tinham interesse na Varig forte , foi decretada a falência da Panair do Brasil.
Nesse momento não pelo fortalecimento da Varig, mas por ser algo exclusivo das elites, a aviação brasileira perde a rota, e passa a servir uma minoria.
Varig compra a Cruzeiro antiga Cruzeiro do Sul e começa a vôoar com os MD-11 e os Boeing 747-400, mais tarde o nome Cruzeiro some, por falar em Cruzeiro , é para ela que vai grande parte da frota de MD-11 Caravelle da Panair do Brasil, O governador biônico de São Paulo funda a VASP um cabide de empregos tão grande, que chegou-se o cúmulo de seu presidente ter medo de vôoar.
MD-11 VARIG

BOEING 747-400 VARIG

A Vasp foi vendida em 1.986 após a queda do regime militar pelo governador de São Paulo Orestes Quercia , que teve seu governo investigado , inclusive o caso VASP, o grupo Canhedo que comprou não aguentou as pressões, e as investigações e a VASP foi a falência.
BOEING 737-300 VASP
Antiga Sadia, a Transbrasil era a dona dos aviões mais bonitos da época, e ela foi uma companhia que tentou a democratizção dos  vôos, mais ela acabou falindo.

No começo da década de 80 quem via aqueles Bandeirante, não imaginavam que a Tam cresceria tanto, e depois do enfraquecimento da Varig se tornaria a mais importante companhia aerea brasileira.
BOEING 767 TRANSBRASIL
Mas no meu ponto de vista a aviação no Brasil retoma sua rota, quando um empresário visionário vê que embora ele tenha várias empresas de ônibus as carrocerias cada vez com mais requinte para atrair clientela, estradas esburacadas ou pedágiadas, ele encherga que as longas  viagens rodoviárias estaria chegando ao fim e funda uma companhia aerea realmente popular,nasce ai a Gol Linhas Aereas, com aeronaves novas, e econômicas a Gol mostrou seu poder de fogo quando comprou a falida Varig, mas infelizmente a Varig já havia perdido várias rotas importantes, e teve até aviões retidos para pagamento de dividas aeroportuárias.
  Então a Gol tira a Varig do mercado doméstico, e mantem a Varig em rotas internacionais onde a companhia ainda podia pousar.
Só que a revolução foi feita Tam baixou seus preços e melhorou seu serviço, nasce a Azul e a
Webjet com o
mesmo compromisso da Gol de ter passagens baratas, Trip, e Passaredo vão para o lado de serviços VIP para segurar passageiros, e Ocean Air se une com Colômbiana Aviança e se transforma numa gigante do ramo.
O que falta na minha opinião, mais companhias aereas brasileiras fazendo vôos internacionais, a
Gol precisava recuperar as rotas  europeias e para os Estados Unidos perdidas pela Varig, e deixar a Varig fazer essas rotas, alias a Gol poderia até fazer a Varig voltar ao mercado domestico concorrendo com a Trip, Aviança e Passaredo que tem perfil de passageiros mais elitistas.
A Tam necesita investir numa aeronave  como o Boeing 787,não operar o A-380 até é de se entender por não ter tantas rotas internacionais, e nenhuma companhia aerea americana de nome investiu na aeronava, mas o B-787 Dreamliner (o avião de plastico), é uma obrigação da Tam para com os brasileiros.
BOEING 777-500E.R. USADO PELA TAM AIRLINES EM VIAGENS INTERNACIONAIS

BOEING 737-800 DA GOL LINHAS AEREAS

BOEING 737-800 DA NOVA VARIG

EMBRAER ERJ 190 DA AZUL BRAZILIAN AIRLINES

BOEING 787 DREAMLINER
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSA EDIÇÃO...
EMERSON R.S. BAGHIN CMDT.